domingo, 25 de abril de 2010

Sua vez: morar e trabalhar no Canadá (Quebec)


O Quebec, província de cultura francesa na grande região norte-americana do Canadá, está convocando pessoas, de preferência jovens, para imigrar, estudar e trabalhar naquele país.

O convite está sendo divulgado em vários países através de importantes órgãos de comunicação. No Brasil o anúncio do Escritório de Imigração está sendo divulgado na Folha de São Paulo e aponta uma série de vantagens e perspectivas para os interessados no projeto.

Nos últimos meses esse mesmo escritório vem publicando anúncios em jornais - especificamente no caderno de empregos - solicitando a apresentação de jovens com formação técnica para atuar em empresas no Quebec. A única exigência é que o candidato tenha fluência mínima no idioma francês, que é a língua oficial do país.

Mais informações, clique na imagem de Quebec City acima.



Saiba mais sobre o Quebec


O Quebec ou Quebeque (em francês: Québec) é uma das dez províncias do Canadá. É a maior província do país, e a segunda mais habitada do Canadá. Cerca de 24% da população do Canadá vive nesta província. A maior cidade do Quebec é Montreal, que é também a segunda maior do país. Sua capital é a Cidade de Quebec.

Cerca de 80% da população do Quebec é descendente de franceses, em contraste com as outras províncias do país, cujos habitantes são em sua maioria descendentes de ingleses ou escoceses. A forte influência francesa, presente desde os primórdios da colonização do Canadá, torna a província sensivelmente diferente do resto do país. O francês é o único idioma oficial da província. A população de Quebec é em sua maioria católica, ao contrário do resto do país, onde protestantes são maioria. Outra característica francesa do Quebec é a arquitetura das estruturas das cidades.

O Quebec possui vastos recursos naturais — entre elas, estão inúmeros rios e lagos, muitas florestas e atualmente, o Quebec é o maior produtor de energia elétrica do Canadá; a maior parte dessa energia é gerada em hidrelétricas e em usinas nucleares. A província produz cerca de 26% dos produtos industriais e agropecuários do Canadá. Os principais produtos são alimentos, madeira e derivados, aviões, químicos e roupas.

Clique na imagem acima e leia mais no site da WIKPÉDIA

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Contra-correntes sociais

As alunas do 3º B Ingrid, Letícia, Jacqueline e Jenifer realizaram um trabalho sobre contra-correntes de regeneração planetária escolhendo como exemplo o Educafro, organização não governamental que atua no campo do ensino e educação a favor das minorias raciais e sociais. Nessa ONG o trabalho é exercido majoritariamente por voluntários e tem se tornado referência importante nos grande centros urbanos. O Educafro tem sido uma das melhores alternativa de acesso ao ensino superior aos jovens do ensino médio que pretendem ingressar em cursos gratuitos (universidadaes públicas) ou nas instituições privadas, através do Prouni. As imagens mostram a visita feita pelo à Câmara Municipal de São Vicente, quando ali estava acontecendo uma confraternização para comemorar a adesão de novos voluntários e a formação de alunos que passaram pelo programa da ONG.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Após 10 anos, genoma humano ainda oferece mais desafios que soluções


Impacto desse conhecimento na prática médica ainda não se fez sentir nos consultórios e hospitais . Clique na imagem e conheça a história dessa revolução genética.


O Estado de São Paulo- 05/04 - Dez anos depois de o primeiro sequenciamento do genoma humano ter sido anunciado, o impacto desse conhecimento na prática médica ainda não se fez sentir nos consultórios e hospitais. "As consequências para a medicina clínica têm sido modestas até agora", reconhece Francis Collins, que encabeçou o Projeto Genoma Humano (PGH), em artigo publicado na revista científica britânica Nature. Hoje, Collins é diretor dos Institutos Nacionais de Saúde do governo dos Estados Unidos.

"Os desafios que os pesquisadores de hoje enfrentam são pelo menos tão grandes quanto os que eu e meus colegas enfrentamos há dez anos", diz, em outro texto para a mesma revista, J.Craig Venter, que chefiou o programa de sequenciamento da empresa Celera Genomics.

O anúncio de que a sequência dos 3 bilhões de bases do genoma humano havia sido compilada pela primeira vez foi feito em 6 de abril de 2000 por Venter, perante a Câmara de Representantes do Congresso dos EUA. Na época, a mídia saudou o anúncio como uma vitória de Venter sobre o programa público, de Collins, na "corrida" pelo genoma.

Meses mais tarde, em junho, Venter e Collins, juntamente com o então presidente dos EUA, Bill Clinton, e o então primeiro-ministro britânico, Tony Blair, apresentaram ao público as duas sequências, a da Celera e a do PGH. Em nota conjunta, Clinton e Blair referiram-se ao sequenciamento como "um dos mais importantes empreendimentos científicos de todos os tempos", e destacaram que o acesso à informação genética humana "promoverá descobertas que reduzirão o fardo da doença, melhorarão a saúde em todo o mundo e melhorarão a qualidade de vida de toda a humanidade".

Avanços

Uma década mais tarde, Collins reafirma que "a prometida revolução na saúde humana continua a ser muito real". Na Nature, ele reconhece que "quem esperava resultados dramáticos da noite para o dia pode sentir-se desapontado". "A genômica segue a primeira lei da tecnologia", afirma: "Nós sempre superestimamos os efeitos de curto prazo e subestimamos os de longo".

Collins cita alguns avanços obtidos na medicina graças ao estudo do genoma, como a criação de testes genéticos para prever se um paciente de câncer precisará de quimioterapia, mas reconhece que "é justo dizer que o Projeto Genoma Humano ainda não afetou a saúde da maioria das pessoas".

Venter, por sua vez, lembra que hoje é possível sequenciar um genoma humano em um único dia e a um custo de poucos milhares de dólares, enquanto que o PGH custou bilhões. "Mas ainda há um caminho a percorrer antes que essa capacidade tenha um efeito significativo na saúde e na medicina", escreve, ecoando a opinião de Collins. "À medida que o custo do sequenciamento cai, a qualidade da informação precisa aumentar. A geração de dados genômicos terá pouco valor sem a informação correspondente... sobre as características observáveis do indivíduo, e sem ferramentas de computação para ligar essas duas coisas".

O pesquisador acredita que o sequenciamento do DNA de seres humanos individuais logo será uma operação barata e amplamente disponível, e que o principal obstáculo à frente serão os fenótipos - isso é, as características geradas pelos genes no organismo. "Os experimentos que transformarão a medicina, revelando a relação entre variação genética e resultados biológicos, como fisiologia e doenças, exigirão os genomas completos de dezenas de milhares de seres humanos, juntamente com dados digitalizados abrangentes de fenótipos".

Venter diz que a necessidade de se realizar esse tipo de análise pode justificar a construção de uma nova geração de supercomputadores, para dar conta da enxurrada de dados e no número astronômico de correlações possíveis entre o DNA e as características e o funcionamento do corpo humano.

Ele prevê que, na próxima década, passarão a estar disponíveis dados dos "vários genomas" de cada ser humano, incluindo a estrutura genética de espermatozoides, óvulos, células-tronco e células de tumores.