quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A Revolução Tecnólogica Digital


A revolução que testemunhei em 40 anos - Ethevaldo Sequeira - LAS VEGAS

Nunca pensei que 40 anos pudessem fazer tanta diferença na história da humanidade. Não apenas na política internacional ou na economia, mas, em especial, na tecnologia. Voltemos a 1970, para comprovar, leitor. Naquele ano, a humanidade não dispunha de computadores pessoais, nem de CDs, de TV digital, de DVDs, de Blu-rays, de celulares, de internet, de tomografia computadorizada ou de imagens de vídeo de alta definição. Tudo isso intriga os garotos e jovens de hoje, que nos perguntam, admirados: "Como era viver num mundo sem computador, celular e internet?"

Essa reflexão me vem à mente logo que o avião começa a se aproximar de Las Vegas, aonde venho para fazer a cobertura, pela quadragésima vez, de mais uma edição do Consumer Electronics Show (CES 2010), também conhecido por Feira de Las Vegas, maior evento mundial de eletrônica de entretenimento. Entre centenas de inovações que deverão ser lançadas este ano, estão o computador tablet duplo Entourage Edge, com duas telas de cristal líquido (LCD); o Electronic Housekeeper, um servidor que controla o consumo de água, luz e energia de toda a casa; os novos e-books; Blu-ray disc-3D, para imagens tridimensionais; e, talvez, o super-celular do Google.

Durante a semana do CES 2010, cerca de 120 mil pessoas visitarão seus 2.500 estandes (450 dos quais de empresas chinesas), numa área total de 140 mil metros quadrados. Para mim, o melhor desse evento é ouvir palestras de especialistas e entrevistar líderes da indústria sobre as grandes tendências da eletrônica, em áudio, vídeo e multimídia.

Ao longo de quatro décadas, essa Feira de Las Vegas me tem proporcionado a oportunidade de ouvir algumas celebridades, como Akio Morita, ex-presidente da Sony; Bill Gates, da Microsoft; Steve Jobs, da Apple; John Chambers, da Cisco; Craig Barrett e Paul Otellini, da Intel; Larry Page, do Google; além de visionários como Alvin Toffler, Nicholas Negroponte ou Don Tapscott.

Em janeiro de 2008, permaneci durante três horas em pé, numa longa fila, com mais de 2 mil jornalistas, para garantir um lugar no auditório onde Bill Gates falaria pela décima e última vez na condição de presidente da Microsoft e como keynote speaker, na pré-abertura do CES.


UMA CIDADE ÚNICA

Da janela de meu quarto, num vigésimo andar, tenho uma vista preciosa de Las Vegas, uma cidade que nunca dorme. Por suas luzes e a loucura de sua arquitetura, é o melhor exemplo de urbe psicodélica. Quando vista do espaço, contam os astronautas, Las Vegas é a cidade mais luminosa do planeta.

As mudanças aqui foram profundas em 40 anos. Em 1970, sua população metropolitana não passava de 120 mil habitantes. Hoje são quase 2 milhões. É a maior cidade norte-americana fundada no século 20 (em 1905). Turismo, jogo e entretenimento rendem bilhões de dólares por ano. A permissividade extrema desta "sin city" (cidade do pecado), talvez, explique o fato de ser a campeã mundial de suicídios e de divórcios.

Muito além do jogo, no entanto, Las Vegas tem coisas extraordinárias. São os espetáculos do Cirque du Soleil, os concertos e shows de artistas famosos, a infraestrutura incomparável de seu imenso centro de convenções, de seus luxuosos hotéis e finos restaurantes. Esse conjunto de fatores, fez de Las Vegas um dos centros mundiais da indústria de feiras e eventos de grande porte, competindo com Hannover e Frankfurt, na Alemanha.

Estadão- domingo, 03 de Janeiro de 2010

40 anos de inovações


Quando olho para trás, fico impressionado com o número de inovações e de mudanças tecnológicas ocorridas ao longo de quatro décadas. A maioria dessas tecnologias e produtos foi lançada no CES, nos últimos 40 anos. Confira:

Em 1970, gravador de videocassete (VCR).

Em 1974, toca-discos para laser discs, o bolachão com som digital e imagem analógica.

Em 1975, Pong, videogame pioneiro da Atari.

Em 1979, primeiro Walkman, reprodutor de fita cassete da Sony, com fones de ouvido de maior eficiência.

Em 1981, câmeras-gravadoras (camcorders) do formato VHS para videocassete.

Em 1982, pré-lançamento do Compact Disc (CD) e de seu toca-discos (CD player); o microcomputador Commodore 64.

Em 1984, microcomputador Amiga.

Em 1985, videogame Nintendo Entertainment System (NES), apelidado de Nintendinho no Brasil.

Em 1988, o jogo eletrônico Tetris.

Em 1991, CD-i ou CD interativo.

Em 1993, mini-disc digital de áudio.

Em 1994, receptor de televisão via satélite.

Em 1995, jogo eletrônico Virtual Boy.

Em 1996, DVD (Digital Versatile Disc).

Em 1998, TV digital de alta definição (HDTV).

Em 1999, gravador pessoal de vídeo ou PVRs (personal video recorder, ou PDR, de personal digital recorder).

Em 2001, primeiro televisor de plasma. O Xbox, da Microsoft.

Em 2004, Blu-ray Disc e HD-DVD, os DVDs de alta definição.

Em 2005, primeira demonstração de IPTV com imagens de alta qualidade.

Em 2006, Ultra High Definition TV (U-HDTV), da japonesa NHK, com 32 milhões de pixels em telões de 11 metros de diagonal.

Em 2008, protótipos de TV a laser e TV tridimensional.

Em 2009, protótipos de TV a LED e OLED.

sábado, 25 de setembro de 2010

Obra em São Vicente acha ossadas indígenas de 400 anos

O prefeito Tércio Garcia observa os trabalhos arqueológicos no Boulevard Ana Pimentel. Foto: Márcio Pinheiro/ PMSV


A cidade de São Vicente, no litoral de São Paulo, continua revelando detalhes da história 478 anos após a sua fundação. Foram encontradas três ossadas humanas praticamente inteiras durante escavações para uma obra onde nasceu a primeira vila do Brasil. O mais surpreendente da descoberta é que embora os corpos estejam enterrados bem ao lado da Igreja Matriz - onde comumente eram enterrados os leigos cristãos -, provavelmente os corpos são de uma população pré-colonização, de índios tupis ou tupi-guaranis.

"Esses corpos são de 500 anos para trás. Mais recente não pode ser, pois há um tratamento diferencial no sepultamento de um cristão para um indígena", explicou o arqueólogo Manoel Mateus Gonzalez. "O corpo do cristão geralmente está estendido e, no caso do indígena, ele está na posição fetal." No entanto, só exames de DNA e carbono 14 vão determinar exatamente a etnia e a datação dos indivíduos. "Mas tem mais de 90% de chance de serem indígenas, pela curvatura dos pés."

A descoberta foi feita dois meses após o início da construção do Boulevard Ana Pimentel (mulher de Martim Afonso, fundador da cidade). Orçada em R$ 500 mil, a obra de drenagem e pavimentação de uma via ao lado da Matriz é monitorada desde o início pela equipe de Gonzalez. "Nessa escavação, para nossa surpresa, encontramos esses esqueletos inteiros e começamos a encontrar vestígios de sambaquis, que seriam sítios pré-históricos de 3 mil anos atrás, e também algumas cerâmicas tupis." Já foram retiradas mais de 1,5 mil peças do local.

AE - Agência Estado -25 de agosto de 2010



Achados arqueológicos remetem à fundação da Vila de São Vicente


Trata-se de ossadas humanas de três adultos, com partes inferiores das pernas e do pé, fragmentos de crânio e mandíbula, além de parte das costelas e peças de cerâmica.

Por conta da descoberta, as obras do Boulevard tiveram de ser paralisadas, de acordo com normas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), por se tratar de uma região de grande valor histórico e por ser próxima a um monumento tombado (Matriz). Foi feito o mapeamento do local onde se iniciaram as escavações. Toda essa ação é coordenada pelo arqueólogo Manoel Gonzalez, responsável por outros achados importantes como fragmentos da primeira edificação erguida no Brasil e vários objetos que recontam fatos que aconteceram há 3.000 anos, na Casa Martim Afonso.

“O mais interessante é o fato dos ossos estarem sobrepostos e rodeados de cerâmica indígena. O que levanta teorias diferentes da origem dos achados, que podem pertencer a sepultamentos feitos pela Igreja Cristã ou de alguma aldeia indígena”, diz Gonzalez. Mas somente após uma pesquisa detalhada será definido que tipo de enterramento foi realizado no local.

O historiador e presidente do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arquitetônico, Cultural e Turístico de São Vicente (Condephasv), Marcos Braga, ressaltou a importância do feito e o interesse do poder público na preservação da história da Cidade. “A mudança na postura da Administração Municipal, que há três anos dá apoio a essas descobertas, é fundamental para revelar partes da história ainda não conhecidas”, afirmou.

O prefeito Tercio Garcia esteve no local para conferir as escavações e garantir a preservação desses achados. “O importante agora é alterar o cronograma das obras de forma a preservar o local das descobertas e os direitos dos comerciantes”.

Para o arquiteto do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN-SP), Victor Hugo Mori, essa descoberta é mais um indicio da importância de São Vicente no contexto da história de desenvolvimento do Brasil. “Toda a história está no subsolo, portanto só a arqueologia pode fazer aflorar esse passado e ampliar os relatos já existentes”.

www.saovicente.sp.gov.br

terça-feira, 21 de setembro de 2010































segunda-feira, 13 de setembro de 2010

domingo, 22 de agosto de 2010

Os mais poderosos do Mundo

Americano lista seis mil pessoas capazes de mudar o mundo mais pelas conexões sociais do que pelo dinheiro.

jornal O Estado de São Paulo

Nada de regras, nem processo formal. Quando a crise imobiliária americana atingiu seu ápice e o risco de recessão nos Estados Unidos tornou-se iminente, Timothy Geythner, o dirigente do Federal Reserve ( Fed, banco central americano) de Nova York, foi impelido a agir.

Consciente de que nem o Fed nem qualquer instituição tem poder nos dias de hoje para estancar crises semelhantes, ele sacou o telefone e disparou ligações. Em pouco tempo reuniu uma dezena de líderes das empresas mais importantes do mercado. “ Digam-nos o que fazer e trabalharemos juntos para que nada os impeça”, disse. “ Se vocês agirem, todos se moverão com vocês”.

A história sobre a atuação de Geithner nos bastidores da crise americana revela mais do que a colaboração entre instituições públicas e privadas em assuntos de relevância mundial. Geithner e os poderosos a quem ele telefonou formam um grupo seleto de pessoas detentoras de muito poder, capazes de mudar o rumo dos acontecimentos.

Trata-se de uma nova elite, a superclasse. Um grupo composto por empresários, políticos, artistas,religiosos, filantropos – indivíduos que valem mais pelas suas conexões sociais e poder de influência do que pelas fortunas ou nacionalidades.

Sozinho, cada um desses membros dessa classe é capaz de transformar a vida de milhões de pessoas em todo o planeta. Para isso eles abusam de seus relacionamentos com os outros “super”, interação que lhes garante ainda mais poder.

Bill Gates,co- fundador da Microsoft e um dos maiores filantropos da atualidade, é um “super”. Paulo Coelho, o segundo escritor que mais vendeu livros na história, também. Juntam-se a eles Bono, vocalista da banda U2, o papa Bento XVI e os criadores do Google, Sergei Brim e Larry Page. Na lista dessa elite (formada por cerca de 6.000 mil pessoas ou uma em cada milhão de habitantes) constam inclusive nomes controversos como o traficante de armas russas Viktor Bout e o terrorista Osama Bin Laden, líder da Al Qaeda.

A “era do poder herdado acabou”, diz ao Estado o americano David Rothkopf, autor do livro Superclass: The Global Power Elite ande World They are Making ( A Superclasse: uma nova elite global e o mundo que eles estão fazendo). “Quem tem poder hoje é quem tem influência”, explica. “O presidente Lula é um exemplo. Tornou-se uma figura mais relevante dentro dessa elite graças ao sucesso do etanol.”

Rothkopf, funcionário do alto escalão da Casa Branca no governo Bill Clinton, foi o primeiro a cunhar o termo superclasse. Mas a noção de que uma elite atípica – oriunda da globalização, do afrouxamento das fronteiras e dos avanços tecnológicos – começou a se formar nas últimas décadas é anterior a ele. Um dos primeiros a observar a formação desse novo grupo foi o Chefão do Citibank Walter Wrinston, falecido em 2005,. Um ano antes do lançamento da World Wide Web, m 1991, ele já previa que os beneficiados no novo século seriam os que aderissem á economia da informação. O cidadão global que pertence á essa superclasse foi descrito também elo cientista político Sumuel Hungtinton como o “Homem Davos”, o líder internacional da nossa era, para quem as fronteiras são desprezíveis.

As elites existem desde que o mundo é mundo e sempre estiveram ligadas à aristocracia, à riqueza e ao poderio militar de um país. Até a década de 50, os membros de uma elite eram descritos como pessoas capazes de transpor os meio comuns, em posição de tomar decisões, no topo das maiores hierarquias e organizações. “A superclasse tem um pouco de todos esses elementos, mas vai além. É mais permeável e mais global do que qualquer outra elite da história”, afirma o autor. Segundo ele,antes havia conexões entre as elites de várias partes do mundo, mas eram relações restritas a alianças entre governos e chefes de Estado.

Os anos pós-guerra e a Guerra Fria mantiveram as nações como grandes centros do poder. “Com a globalização, a noção dos países como centros de governança começou a ruir”, diz Rothkopf. A transformação das empresas em potências transnacionais alimentou a superclasse. Em 1960, uma companhia internacional média tinha 100 subsidiárias. Hoje tem 10.000. Em 1950, a defesa americana tinha um orçamento maior do que a receita de todas as grandes companhias do país. Hoje, apesar de o orçamento do Exército ser grande, a receita de duas dessas empresas supera o montante em 50%.

O dinheiro é, sim, parte importante da equação que define quem está dentro ou fora da superclasse. Cerca de 10% das 6.000 pessoas da superclasse detêm 85% de toda a riqueza do planeta. O magnata mexicano Carlos Slin, da Telmex, é um deles. Ele é conhecido por promover eventos grandiosos em Davos, ao custo de dezenas de milhões de dólares, onde reúne empresários e líderes latino-americanos. Cuida de toda a programação, escolhe as palestras, define os jogos de tênis e golfe e até quem vai jogar com quem. “Nessas ocasiões ele encontra as pessoas certas, que podem influenciar os seus negócios no mundo todo”, diz Rothkopf. “Ele é um exemplo de como essa elite age: o mais importante é se relacionar bem”.


A nova elite mundial: poder das conexões

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Novas idéias, novas ações


Os professores da EE Margarida Pinho Rodrigues se reuniram no dia 28 de julho, em dois períodos, para discutir e replanejar as estratégias pedagógicas para o segundo semestre de 2010.

Entre as ações que serão adotadas pela escola neste semestre e também no próximo ano constam a revisão do sistema disciplinar, com a implantação de medidas sócio-educativas para garantir o Regimento Interno, base de funcionamento das atividadaes escolares. As medidas sócio-educativas são para alunos que estão tendo problemas de comportamento, convívio e consequentemente de aprendizagem.

Outra decisão foi a adoção de um Projeto Único Integrado, visando a melhoria dos processos de ensino-aprendizagem e a busca de uma aplicação curricular mais ampla e voltada para a atualização cultural e orientação profissional. Nessas ações serão envolvidos todos os quadros funcionais da escola e também o Grêmio, órgão representativo dos estudantes.

Mas os destaques do Replanejamento 2010 foi a nova estratégia de aplicação do SARESP para as 8ªs e 3ºs e do PROVÃO para as demais séries. O SARESP , para avaliação geral da escola e o PROVÃO para a avaliação específica das disciplinas.

A participação e desempenho nessas duas provas influirão no 5º Conceito, isto, a nota final para aprovação do alunos. Elas acontecem na segunda quinzena de novembro, logo após o recesso para os Jogos Regionais. Durante esse período todas as séries receberão uma bateria de exercícios e sugestões de leitura para se prepararem para o evento de finalização do ano letivo.

A nossa PCP Roberta acolhe as sugestões dos professores e propõe as diretrizes para o segundo semestre e também para 2011.

Olhando pra frente

Olhando pra frente

Terminamos o semestre.Vencemos a primeira etapa do ano.

Voltaremos em agosto replanejando as ações para a segunda etapa, que não vai ser muito longa, mas promete ser bastante intensa, cheia de planos e realizações.

É o momento de repensar as idéias e também as práticas, refazer as contas e ver o que pode ser feito pararecuperar o tempo perdido ouotimizar ainda mais o tempo que foi bem aproveitado.

Escola é isso: perdas e ganhos de tempo e de experiência. O tempo são os segundos e os minutos. Experiências são as horas e os anos.

Quando passamos pela escola sem perceber o que acontece ao redor de nós mesmos não sabemos que estamos andando em círculos, perdidos no tempo e no espaço.

Quando percebemos o que se passa ao nosso redor andamos em linha reta, para frente, avançamos conscientes em direção aos sonhos e projetos, quase sempre fazendo as escolhas corretas.

Escola é pra isso: é lugar de aprender a fazer escolhas , marcar o xis na alternativa possível, se posicionar com coragem e segurança no lugar e na hora certa.

Prestar a atenção. Olhar para todos os lados e ver o que está acontecendo. Não vamos olhar para o nosso umbigo ou ficar olhando para o “nada”.

Vamos olhar para frente.


quarta-feira, 30 de junho de 2010

Mudanças que vem por aí

Para saber mais sobre os projetos da Petrobrás e seus impactos na região, clique na imagem.



O mais recente anúncio da Petrobrás na TV sobre o Pré-Sal
mostra uma imagem do litoral que é identificado com uma legenda com os seguintes dizeres: “Plataforma PW- Munícípio de São Vicente-SP”.

Isso significa que a nossa cidade será contemplada não somente com os
royalts da produção petrolífera , mas também está sendo alvo de vários projetos de infra-estrutura necessários nessa exploração. Entre os motivos dessa escolha técnica e geopolítica está a posição estratégica e logística de São Vicente – vizinha de Santos e Cubatão e muito próxima da Capital- bem como a disponibilidade e baixo custo de imóveis para instalações de todos os portes. Sabe-se que a aceleração do projeto do VLT também está ligado à rápida expansão imobiliária e demográfica prevista para os próximos dez anos em toda a Baixada Santista. A ponte Santos-Guarujá também faz parte desse pacote. A notícia da instalação de um Centro de Tecnologia da Petrobrás no câmpus da Unesp em São Vicente (foto abaixo) só confirma essas mudanças que deverão ocorrer no município.

terça-feira, 29 de junho de 2010

quinta-feira, 24 de junho de 2010

História e mudanças


Numa aula de tema transversal (História e mudanças) propomos aos alunos, em forma de questionário, uma reflexão sobre as experiências da mente, que aqui denominamos “ vivências”.

Entre os que mais nos chamaram a atenção, publicamos esta do aluno
João Vitor, do 1ªA.


"Essas são as três vivências humanas ou formas de entender, compreender e agir sobre as coisas. Observando a ilustração, responda:

1. O que é o pensamento?

É um tipo de poder onde nós, seres humanos, podemos formular conceitos e é também um meio de recordações, lembranças ou até um conceito moral.

2. O que é sentimento?

Um meio de mostrar sua disposição afetiva, seu modo de expor o que você sente por alguém, até um meio de descobrir sua intelectualidade.

3. O que é ação?

É um meio de agir, uma maneira onde nós tomamos coragem de fazer algo, tomarmos iniciativa de concluir qualquer coisa. È também uma manifestação de uma força, de uma energia do nosso próprio corpo.

4. A ilustração mostra que estamos em constante processo de mudanças. Por que isso acontece?

Isso acontece porque estamos sempre com pensamentos diferentes, os nossos sentimentos mudam, nossas ações já não são as mesmas de outros tempos, já temos um conceitos diferente da vida e do mundo.

5. Entre as vivências, o que é mais fácil mudar?

Os pensamentos não mudam, apenas acrescentam mais informações e conhecimentos. A ação também não muda, apenas mudamos nossa maneira de agir. E o sentimento é capaz de mudar de gosto, conceito,opinião, vontade, etc.

6. Quais as vantagens e desvantagens das mudanças?

A vantagem é conseguimos concluir algo de bom em nossas vidas. E a desvantagem é que perdemos muito com isso porque deixamos as coisas boas de lado e nos preocupamos com as coisas negativas.


Nota do professor: Embora alguns conceitos e impressões possam ter pequenos equívocos de linguagem, percebemos que na maioria dos trabalhos há um grande esforço de clareza na comunicação de idéias.

Prof. Dalmo

domingo, 20 de junho de 2010

Leitura e transformação



Um verdadeiro grupo de ação cultural.

Esta é talvez a melhor expressão para definir o trabalho conjunto entre alunos e educadores da E.E. Margarida Pinho Rodrigues, para promover o acesso a leitura e ao saber.

Primeiro foi a biblioteca, com a paciente reorganização do acervo.

Agora é o espaço de leitura e pesquisa, montado com muito capricho e bom gosto, para funcionar como extensão da biblioteca e da sala de aula.

Nos dias inquietos em que vivemos e certamente transformadores que virão, ter à disposição um lugar confortável para leitura e aquisição de conhecimento é uma preciosa oportunidade para nos prepararmos para todas essas mudanças.

Mudar os pensamentos, mudar os pontos de vista, mudar os sentimentos, mudar as atitudes e finalmente mudar de comportamento. Tudo isso pode começar por um simples e atencioso ato de leitura.

Milhares seres humanos já realizaram coisas maravilhosas em suas vidas após deitarem seus olhos sobre as páginas de um livro, de um artigo de jornal ou de uma revista.

Façamos como eles, vamos dar esse presente para o nosso futuro.