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A notícia publicada há algumas semanas na imprensa já vinha sendo prevista há anos pela Organização Mundial de Saúde - OMS. Mas esse é um assunto que continua na lista das coisas desagradáveis que ser humano centrado em si mesmo não gosta muito de conversar ou lembrar que existe. A não ser quando acontece com os outros, de preferência alguma celebridade cujo ato destrói de imediato a imagem ilusória que ela tem perante às massas. Mas quando se trata de crianças e jovens, deveria haver, no mínimo, um gesto de preocupação e compaixão, já que os adultos que se matam continuam sendo vistos como símbolos da fraqueza e do fracasso existencial. Crianças e jovens, nos quatro grandes momentos da vida física, ainda tem pela frente os dois campos de provas geralmente mais difíceis e poderiam receber mais atenção daqueles que são mais experientes. Sabemos que os suicidas em potencial são mais tentados, pois a maioria deles e precoce, fator que agrava o problema e até antecipa o confronto com situações difíceis e conflitantes. É uma tragédia que persegue a Humanidade, desafia a ciência e provoca as religiões e filosofias morais. A OMS distribui gratuitamente material educativo especificamente para professores sobre esse assunto.
Apesar de ser areligioso, o primeiro serviço de prevenção do suicídio do mundo foi criado dentro de uma pequena igreja anglicana de Londres em 1948. Chad Varah era um jovem sacerdote e decidiu fazer esse trabalho ao saber do caso de uma menina de 14 anos que se matara porque - ao menstruar pela primeira vez - pensava ter adquirido uma doença venérea. Publicou um anúncio no jornal dizendo: "Estou disposto a ouvir pessoas a falar seriamente sobre problemas sérios".
No Brasil essa batalha contra o suicídio é feita há mais 40 anos pelo CVV – Centro de Valorização da Vida, que possui postos nas principais cidades brasileiras. Os postos de Santos e São Vicente foram fundados há 30 anos por um grupo de jovens auxiliados por adultos que já tinham experiência nos postos da Capital. Os atendentes são todos voluntários e constantemente treinados para ouvir e compreender os atendidos. O posto de São Vicente fica na Rua do Colégio, 130. E em Santos na rua Campos Melo 189, Vila Matias. Ambos atendem 24 horas por dia.
Mais informações : http://www.cvv.org.br/