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Folha de São Paulo - 09/05/2010
O governo de São Paulo criou um projeto de uma nova rede de transportes para a Baixada Santista baseado em um sistema de VLT (veículo leve sobre dois trilhos). Integrada a ciclovias, a nova linha vai tirar um de cada quatro ônibus de circulação, em nove cidades da região.
A primeira fase, segundo a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), deve ser licitada até julho. Ela vai contemplar o VLT entre o terminal do porto de Santos e a região dos Barreiros, em São Vicente. A linha contornará a faixa do litoral entre as duas maiores cidades da Baixada Santista em parte da área ocupada pelos trens da CPTM.
São 16 novas estações, sempre a 800 metros de distância uma da outra. O usuário vai pagar a tarifa antes de embarcar. O VLT terá pontos de transferências, na primeira etapa, nos Barreiros, no terminal São Vicente e na estação Conselheiro Nébias, em Santos.
As previsões da Secretaria dos Transportes Metropolitanos são que o sistema reduza o tempo médio de viagens de 50 min para 33 min. A integração elimina 25 linhas de ônibus, cria seis e afeta mais 16 --outras 20 seguem inalteradas.
O orçamento previsto é de R$ 688 milhões, sendo R$ 402 milhões no VLT e R$ 286 milhões na renovação e modernização da frota de ônibus. Não há previsão de mudanças na estrutura de tarifas atuais.
O presidente da associação que reúne engenheiros e arquitetos de metrô, José Geraldo Baião, diz que esse tipo de projeto é importante porque reestrutura o transporte local.
"O importante é termos projetos que integrem os demais meios de transporte e que tenham alcance entre as regiões metropolitanas", diz.
O projeto será pago pelo governo, que, após as obras, vai repassar o sistema a concessionárias, um contrato de 25 anos, incluindo os ônibus intermunicipais e o VLT. No período, o projeto vai movimentar R$ 4,67 bilhões. O contrato deve ser assinado no segundo semestre, segundo o governo.
O projeto tenta incorporar à rede de coletivos os usuários de bicicletas, que são milhares nas ruas planas do litoral paulista.
A ciclovia, com um traçado perimetral segundo o plano, corre ao longo da futura linha do VLT, no canteiro central da faixa de domínio da CPTM.
A Tribuna On-line - 02/06/2010
Apesar da discussão em torno da implantação do veículo leve sobre trilhos (VLT) já durar pelo menos dez anos e das obras de ligação entre os municípios da região ainda não terem entrado em processo de licitação, nesta terça-feira, uma reunião definiu qual será o preço da tarifa do futuro transporte coletivo. O preço sugerido foi de R$ 2,50 e contemplará, numa primeira fase, os municípios de Santos e São Vicente.
A projeção foi revelada por Sílvio Rosa, gerente regional da Empresa Metroplitana de Transporte Urbanos (EMTU), que ficará responsável pela administração do Sistema Integrado Metropolitano, o SIM. Rosa participou nesta tarde de audiência pública na Câmara de Santos para detalhar o projeto.
Sobre o valor da passagem, o gerente da EMTU afirmou que ainda não está decidido, mas os primeiros estudos sugerem os R$ 2,50 – o mesmo cobrado nos ônibus municipais de Santos.
A audiência foi convocada por meio da Comissão Especial de Vereadores (CEV) que acompanha a implementação do VLT em Santos e teve como objetivo detalhar como será o convênio entre a Prefeitura e a EMTU para a concessão de trechos do canteiro central da Avenida Francisco Glicério para a passagem dos futuros trens.
Os vereadores da CEV, principalmente, não ficaram satisfeitos com o nível de informação constante do documento enviado pelo Executivo, que está na Comissão de Justiça da Câmara.
A previsão da EMTU é de que a primeira linha, de 11 quilômetros de extensão e 16 paradas, com custo previsto de R$ 400 milhões, tenha as obras concluídas 24 meses após o seu início, previsto para dezembro deste ano.
O projeto
O VLT será viabilizado mediante Parceria Público Privada (PPP) na modalidade Concessão Patrocinada. O investimento está orçado em R$ 688 milhões. Desse total, R$ 286 milhões são para a modernização e renovação da frota de ônibus. As prefeituras de Santos e São Vicente devem participar com investimento adicional de R$ 35 milhões em obras no entorno da faixa do VLT.
O projeto vai beneficiar mais de 190 mil passageiros que utilizam o serviço de transporte coletivo metropolitano da região, diariamente. São 487 veículos distribuídos em 59 linhas de ônibus (comum e seletivo). Com o VLT, o sistema será integrado aos ônibus, o que resultará na supressão de 20% das linhas existentes.
O intervalo entre os trens não passará de 4 minutos, com 15 partidas por hora.
O trajeto dessa linha terá 11,2 km, com três terminais e 13 paradas. A frota inicial será de 10 veículos, sendo que cada um terá capacidade para transportar cerca de 400 pessoas. Atualmente, uma viagem de ônibus entre o Barreiros e o Valongo leva, em média, 50 minutos. Quando o VLT estiver em operação, o tempo gasto no deslocamento cairá para 33 minutos.
O Metrô Leve também terá piso baixo, facilitando o acesso de idosos e deficientes. O impacto energético será 2,6 vezes menor que o dos ônibus e 5,4 vezes inferior ao provocado pelos automóveis. Além de contribuir para a redução da poluição sonora e do ar, o VLT vai ajudar a diminuir os congestionamentos e o tempo de viagem.
Outra vantagem é a durabilidade da frota: 30 anos, prazo bem superior aos 8 anos de vida útil dos ônibus articulados e biarticulados.
O governo de São Paulo criou um projeto de uma nova rede de transportes para a Baixada Santista baseado em um sistema de VLT (veículo leve sobre dois trilhos). Integrada a ciclovias, a nova linha vai tirar um de cada quatro ônibus de circulação, em nove cidades da região.
A primeira fase, segundo a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), deve ser licitada até julho. Ela vai contemplar o VLT entre o terminal do porto de Santos e a região dos Barreiros, em São Vicente. A linha contornará a faixa do litoral entre as duas maiores cidades da Baixada Santista em parte da área ocupada pelos trens da CPTM.
São 16 novas estações, sempre a 800 metros de distância uma da outra. O usuário vai pagar a tarifa antes de embarcar. O VLT terá pontos de transferências, na primeira etapa, nos Barreiros, no terminal São Vicente e na estação Conselheiro Nébias, em Santos.
As previsões da Secretaria dos Transportes Metropolitanos são que o sistema reduza o tempo médio de viagens de 50 min para 33 min. A integração elimina 25 linhas de ônibus, cria seis e afeta mais 16 --outras 20 seguem inalteradas.
O orçamento previsto é de R$ 688 milhões, sendo R$ 402 milhões no VLT e R$ 286 milhões na renovação e modernização da frota de ônibus. Não há previsão de mudanças na estrutura de tarifas atuais.
O presidente da associação que reúne engenheiros e arquitetos de metrô, José Geraldo Baião, diz que esse tipo de projeto é importante porque reestrutura o transporte local.
"O importante é termos projetos que integrem os demais meios de transporte e que tenham alcance entre as regiões metropolitanas", diz.
O projeto será pago pelo governo, que, após as obras, vai repassar o sistema a concessionárias, um contrato de 25 anos, incluindo os ônibus intermunicipais e o VLT. No período, o projeto vai movimentar R$ 4,67 bilhões. O contrato deve ser assinado no segundo semestre, segundo o governo.
O projeto tenta incorporar à rede de coletivos os usuários de bicicletas, que são milhares nas ruas planas do litoral paulista.
A ciclovia, com um traçado perimetral segundo o plano, corre ao longo da futura linha do VLT, no canteiro central da faixa de domínio da CPTM.
Apesar da discussão em torno da implantação do veículo leve sobre trilhos (VLT) já durar pelo menos dez anos e das obras de ligação entre os municípios da região ainda não terem entrado em processo de licitação, nesta terça-feira, uma reunião definiu qual será o preço da tarifa do futuro transporte coletivo. O preço sugerido foi de R$ 2,50 e contemplará, numa primeira fase, os municípios de Santos e São Vicente.
A projeção foi revelada por Sílvio Rosa, gerente regional da Empresa Metroplitana de Transporte Urbanos (EMTU), que ficará responsável pela administração do Sistema Integrado Metropolitano, o SIM. Rosa participou nesta tarde de audiência pública na Câmara de Santos para detalhar o projeto.
Sobre o valor da passagem, o gerente da EMTU afirmou que ainda não está decidido, mas os primeiros estudos sugerem os R$ 2,50 – o mesmo cobrado nos ônibus municipais de Santos.
A audiência foi convocada por meio da Comissão Especial de Vereadores (CEV) que acompanha a implementação do VLT em Santos e teve como objetivo detalhar como será o convênio entre a Prefeitura e a EMTU para a concessão de trechos do canteiro central da Avenida Francisco Glicério para a passagem dos futuros trens.
Os vereadores da CEV, principalmente, não ficaram satisfeitos com o nível de informação constante do documento enviado pelo Executivo, que está na Comissão de Justiça da Câmara.
A previsão da EMTU é de que a primeira linha, de 11 quilômetros de extensão e 16 paradas, com custo previsto de R$ 400 milhões, tenha as obras concluídas 24 meses após o seu início, previsto para dezembro deste ano.
O projeto
O projeto vai beneficiar mais de 190 mil passageiros que utilizam o serviço de transporte coletivo metropolitano da região, diariamente. São 487 veículos distribuídos em 59 linhas de ônibus (comum e seletivo). Com o VLT, o sistema será integrado aos ônibus, o que resultará na supressão de 20% das linhas existentes.
O intervalo entre os trens não passará de 4 minutos, com 15 partidas por hora.
O trajeto dessa linha terá 11,2 km, com três terminais e 13 paradas. A frota inicial será de 10 veículos, sendo que cada um terá capacidade para transportar cerca de 400 pessoas. Atualmente, uma viagem de ônibus entre o Barreiros e o Valongo leva, em média, 50 minutos. Quando o VLT estiver em operação, o tempo gasto no deslocamento cairá para 33 minutos.
O Metrô Leve também terá piso baixo, facilitando o acesso de idosos e deficientes. O impacto energético será 2,6 vezes menor que o dos ônibus e 5,4 vezes inferior ao provocado pelos automóveis. Além de contribuir para a redução da poluição sonora e do ar, o VLT vai ajudar a diminuir os congestionamentos e o tempo de viagem.
Outra vantagem é a durabilidade da frota: 30 anos, prazo bem superior aos 8 anos de vida útil dos ônibus articulados e biarticulados.